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Com assinatura de parceria, Sebrae e Feira Bosque da Paz visam melhorias e profissionalização de expositores

A assinatura da parceria aconteceu neste domingo (19), data também que se celebra o Dia do Empreendedorismo Feminino
Por Camila Mortari e Natália Moraes
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Neste domingo (19), o Sebrae/MS e a Associação da Feira Bosque da Paz assinaram a parceria que prevê o projeto de atendimento para melhorar a gestão do evento e levar capacitações aos empreendedores. A feira, que acontece todo terceiro domingo do mês na Capital, possui mais de 580 expositores, atraindo mensalmente 10 mil pessoas, configurando, assim, um potencial econômico. Há um ano, o Sebrae já vem desenvolvendo ações com a associação, agora, com a formalização da parceria, o objetivo é de aumentar ainda mais esse potencial.

O projeto terá duração de 12 meses e atuará em sete segmentos prioritários: moda, artesanato, botânica, saúde, fármaco e pet. Para o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, um dos papeis da instituição será o de fortalecer a importância do associativismo, mostrando para esses empresários os benefícios de estarem juntos. “Nós já trabalhamos aqui na feira com 42 empresárias, e pretendemos expandir as atividades para todos, juntamente com a associação. Estamos falando de uma economia criativa, forte e real. São pessoas mostrando a sua arte, seu produto, seu serviço. O Sebrae está à disposição para fazer realmente a diferença entre essas pessoas”, reforça o diretor.

Nascida há um ano, a feira conseguiu impactar diretamente a economia local. Imagem: Sebrae/MS

Nascida há um ano, a feira conseguiu impactar diretamente a economia local, surpreendendo a idealizadora e gestora da associação Carina Zamboni Cavalhero. “A feira começou como um sonho, não tínhamos noção da proporção que isso iria tomar. E, ao ‘crescer’ muito rápido, tivemos muitos desafios por isso. Hoje, são mais de 580 expositores, impactando 1.100 famílias. Então, acreditamos que seremos mais profissionais com a experiência do Sebrae; tratar a feira como uma empresa, de fato, para que se tenha uma melhor organização, melhorias para os expositores e uma experiência incrível para o nosso cliente”, ressalta a idealizadora.

Além do plano de ação personalizado, que abrange gestão básica, marketing, vendas, orientações de formalização, padronização de layout, a analista-técnica do Sebrae/MS Lucielle Lima, explica que a Associação da Feira Bosque da Paz é uma empresa nascente, e necessita de reestruturação. “Precisamos identificar de que forma atingimos um maior número de associados, oferecer benefícios, fazer com que os expositores criem permanência na feira, e atrair novos expositores. Será necessário todo um plano de marketing para a associação, adequação do próprio espaço, organização das ruas, legislação. Realizar o mapeamento dos stakeholders, ou seja, o mapa de interessados”, esclarece a analista-técnica.

Também participaram da solenidade a diretora-técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha, o diretor executivo da Fundação do Trabalho (Funtrab), Paulo Machado, além das demais idealizadoras e gestoras da associação de expositores da Feira Bosque da Paz.

Empreendedorismo feminino

A assinatura da parceria ocorreu no dia 19 de novembro, data marcada também pelo Dia do Empreendedorismo Feminino. Desde o início do ano, o Sebrae/MS acompanha na Feira Bosque da Paz, 42 empresas geridas por mulheres.

Uma das empresárias, atendida pelo Sebrae/MS desde 2019, Flavyane Fleitas é proprietária da Mercearia Portuguesa, e expõe na feira desde bolinhos de bacalhau a pasteis de Belém. Ela conta que o Sebrae auxiliou o empreendimento na questão financeira, estabeleceu networking, e ressalta a importância do Empretec, curso do Sebrae voltado ao desenvolvimento de comportamento empreendedor. Há dois anos, a Mercearia Portuguesa é uma das empresas atendidas pelo Sebrae Delas.

“Eu acredito que essa assinatura irá ajudar não só os empreendedores, mas a parte da economia local de forma justa. Muitos empresários acham que não ter um CNPJ é mais válido e isso é ilusório. A partir do momento que você tem um CNPJ, você paga os impostos, e tem uma rotatividade ‘legal’ dentro do banco, criando uma confiança com o banco. Toda a parte de investimento de dentro do Estado acaba voltando para nós mesmos, que somos empresários”, finaliza a empreendedora.